sábado, outubro 31, 2009

SACI PERERÊ É NOSSO

PRA MIM ESSE NEGÓCIO DE DIA DAS BRUXAS É MAIOR FURADA, ESSA CULTURA AMERICANA É A MAIOR FURADA , TEMOS QUE VALORIZAR A NOSSA CULTURA ISSO SIM!
SALVE SACI PERERÊ, SALVE A CULTURA NACIONAL, SALVE BRASIL!!!!

BESOURO O FILME

segunda-feira, outubro 26, 2009

2° MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA SHOW DE ENCERRAMENTO

GOG QUEBRANDO TUDO

GOG E ELLEN OLÉRIA

VERSÃO POPULAR- PART- B VALENTE

WESLEY NOOG

PERIAFRICANIA
RAPA DA COMUNIDADE COOPERIFERICA

UM BANDA

UVA IVONVERINE DJ RAMON DOG DEE E FANTI MANUMILDE

RAMON DOG DEE E MANO OD TUDO DA PILÕES

KOLOMBOLO DIÁ PIRATININGA

terça-feira, outubro 20, 2009

2070


As cores de abril por aqui ninguém mais viu.

2070, São Paulo, Brasil.

Faz frio, frio, um rigoroso inverno.

Acho que até congelaram meus versos.

Hei poeta se você visse

O que aconteceu ficaria bem triste.

Disso tenho certeza, com o nosso planeta.

O homem acabou com a natureza.

Nada é mais como seus versos de outrora.

O cinza e a solidão é o que domina agora.

Sem pássaros nem flores. Sem beija-flores.

Sem beijos nem amores. Só dissabores.

Sem cheiro nem cores. Sem os sabores.

Cadê a alegria?Só sobraram as dores.

Vejo um jardim, na foto que tenho.

Me emociono, bate forte o sentimento.

As crianças herdaram essa vida infeliz.

Sem fauna, sem flora, um quadro bem assim.

O que restou da Amazônia, os gringos dominaram.

Vieram exércitos e lá se instalaram.

A miséria absoluta por aqui se enraizou.

Até o nosso pantanal já secou.

A água é escassa, dessalinizada.

Não tem rio, não tem açude, não tem nada

A chuva é ácida, é uma lastima

Isso quando por sua vez quase rara.

Banho não tomamos,usamos toalhas.

Com óleo mineral ausente de água.

Cabeças raspadas por causa dos piolhos.

Cuidar da higiene é um grande transtorno.

Muitas pessoas têm feridas pelo corpo.

Doença de pele, pela falta de ozônio.

A água é o ouro dos nossos dias.

É o salário recebido da grande maioria.

O ar também é pago é tudo controlado.

Mesmo poluído, esse é o resultado.

A comida é algo tipo sintético.

Campos de cultivo hoje são desertos.

A roupa é descartável aumentando o lixo.

Caminhamos sem freio prum breve extermínio.

O consumo, a produção, a globalização.

Quebraram o mundo com sua ambição.

Isso foi previsto, uns até reagiram.

Mas fomos vencidos pelos políticos.

Sinto falta da água potável.

Da chuva lavando as ruas do bairro.

Da criançada brincando na enxurrada.

Felizes correndo com a roupa molhada.

Veja só como sentimos falta.

2070 da água sentimos falta.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Cortejo Cultural em Heliopolis

Jota Be e Fanti Manumilde na Comunidade

Se liga aí

Heliópolis Breakers

A Comunidade chegando junto

Fanti Manumilde e U-China conduzindo o cortejo

Fanti Manumilde

Batucada de Primeira

Bandeira França Brasil

Lata na Favela e Moleque de Rua

Cortejo Cultural de Heliópolis

Fazendo história


Salve rapa, quero começar dizendo que estou muito feliz, com as coisas legais que vem acontecendo nas quebradas desse Brasilzão nosso, principalmente na periferia de São Paulo, é muito peculiar ou até mesmo suspeito em falar, porque graças a Deus venho participando desses momentos direta e indiretamente. No mês de setembro aconteceu o evento Quitutes e Batuques, representando o ano da França no Brasil, no qual participei desenvolvendo minha poesia. Acontece que o evento rolou na comunidade de Heliópolis e no teatro São Pedro, na Barra funda, uma semana de muito aprendizado e intercambio cultural entre nós e os artistas franceses. Les Nubians, Adamas Yalomba entre outros.

Agora, no começo do mês de outubro fomos agraciados com o lançamento do filme independente do cineasta e escritor Alessandro Buzo e do documentarista Toni Nogueira, Profissão MC, qual participei como figurante, um sucesso de público em sua estréia lotando totalmente a sala de cinema do Cine Olido, cerca de 240 lugares, uma produção que foi feita basicamente no 0800 no Vasco, na faixa, sendo aplaudida de pé por todos os expectadores, dispensando comentários, estão de parabéns os envolvidos nesse projeto de valente, o negócio então é seguir em frente e tocar o barco por que o resto já está no escrito. Obs. Estamos aguardando o lançamento do livro Pelas Periferias do Brasil Vol. III, (17/11/09) que trará 2 dois poemas meus e de mais 16 autores.

Por falar em escrito, não posso esquecer, da II Mostra Cultural da Cooperifa que vai do dia 19/10 ao dia 23/10/09 com diversas atrações da periferia pra periferia, teatro, música, dança, artes plásticas, cinema, palestras, debates, poesia e muito amor, estarei lá envolvido até o último.

É muita coisa acontecendo a nosso favor, é muita emoção, vemos a nossa história cultural sendo escrita, melhor, vemos nossa atitude mudando a cena da quebrada, das mentes de diversas pessoas, isso que é importante, a gente não para, no dia 12/10 haverá dois shows aqui na quebrada contemplando o dia das crianças onde estarei me apresentando e no dia 18/10 outro show no C.E.U Meninos juntamente com a galera do Avante o Coletivo, que no final do mês de outubro estarão embarcando pra França, boa sorte rapa é nóis!!!!

No mais! Meus queridos é isso aí, tamo junto e misturado, fazendo história. Salve Suburbano Convicto Produções, Cooperifa, Avante o Coletivo, Nós Por Nóis, Cogitasom Studio, Rádio Heliópolis, Du Lixo 13 e a toda a rapa que chega junto nas atividades que estão rolando nas quebradas, axé e paz!!

www.myspace.com/fantisolo

www.cogitasom.blogspot.com

www.fantimanumilde.blogspot.com

sábado, outubro 03, 2009

CHICO MENDES HERÓI BRASILEIRO


Biografia

Ainda criança, começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades. [1]

Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Em 1977 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, e foi eleito vereador pelo MDB local. Recebe então as primeiras ameaças de morte, por parte dos fazendeiros, e começa a ter problemas com seu próprio partido, que não se identificava com suas lutas.

Em 1979 Chico Mendes reúne lideranças sindicais, populares e religiosas na Câmara Municipal, transformando-a em um grande foro de debates. Acusado de subversão, é submetido a duros interrogatórios. Sem apoio, não consegue registrar a denúncia de tortura que sofrera em dezembro daquele ano.

Representantes dos povos da floresta (seringueiros,índios, quilombolas) apresentam reivindicações durante 2º Encontro Nacional, em Brasília

Chico Mendes foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos seus dirigentes no Acre, tendo participado de comícios com Lula na região. Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda, possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.

Em 1981 Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 1982, não consegue se eleger.

Acusado de incitar posseiros à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e absolvido por falta de provas, em 1984.

Liderou o 1º. Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da categoria. Sob sua liderança a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam asáreas indígenas e a floresta, além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros.

Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico Mendes foi acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o que aparentemente não convence a opinião pública internacional. Alguns meses depois, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente.

Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a instalação da UDR no Estado, Mendes percorre o Brasil, participando de seminários, palestras e congressos onde denuncia a ação predatória contra a floresta e as violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.

Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que por várias vezes denuncia publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixa claro às autoridades policiais e governamentais que corre risco de vida e que necessita de garantias. No 3º Congresso Nacional da CUT, volta a denunciar sua situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país. Atribui a responsabilidade pela violência à UDR. A tese que apresenta em nome do Sindicato de Xapuri, Em Defesa dos Povos da Floresta, é aprovada por aclamação pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Mendes é eleito suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho Nacional dos Seringueiros a partir do 2º Encontro Nacional da categoria, marcado para março de1989, porém não sobreviveu até aquela data.

O assassinato de Chico Mendes

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, quando saía de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia, e buscou proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Casado com Ilzamar Mendes (2ª esposa), deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente. Em 1992 foi reconhecida através de exames de DNA uma terceira filha.

Após o assassinato de Chico Mendes mais de trinta entidades sindicalistas, religiosas, políticas, de direitos humanos e ambientalistas se juntaram para formar o "Comitê Chico Mendes". Eles exigiam providencias e através de articulação nacional e internacional pressionaram os órgãos oficiais para que o crime fosse punido. Em dezembro de 1990, a justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do INCRA, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e 8 meses de prisão.

Revisão de pena

Em dezembro de 2007, uma decisão da juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi concedeu ao fazendeiro Darly Alves da Silva prisão domiciliar até março de 2008. Darly havia sido recolhido ao cárcere de Rio Branco em agosto de 2006, depois de ter sido julgado e condenado em júri popular como mandante do crime[2].

A história recontada na TV, no cinema e na música

Em "Chico Mendes - Um Povo da Floresta", documentário dirigido pelo Jornalista Edilson Martins, lançado em 1989, Chico Mendes deu um de seus últimos depoimentos, contando ao mundo a luta dos seringueiros contra o avanço dos fazendeiros pecuaristas na amazônia, explicando a tática de enfrentamento, os empates, em que homens, mulheres e crianças se jogavam na frente dos tratores e das motoserras para evitar o desmatamento. O próprio Chico diz na entrevista que sua morte era questão de tempo.

Em "Amazônia em Chamas", lançado em 1994 pela Warner Brothers associada à produtora HBO Pictures, Chico Mendes é representado pelo ator Raúl Juliá.

Em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, minissérie escrita por Glória Perez e produzida pela Rede Globo em 2007, o ator Cássio Gabus Mendes interpreta o papel de Chico Mendes adulto.

Em 1995, o grupo de pop rock mexicano Maná lançou o disco "Cuando los ángeles lloran", cuja canção-título é uma homenagem a Chico Mendes.

E depois de tudo

§ Como resultado da luta de Chico Mendes, o Brasil tinha, em 2006, 43 reservas extrativistas (Resex) que abrangiam 8,6 milhões de hectares e abrigavam 40 mil famílias. Este tipo de Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável garante legalmente a preservação dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, a manutenção da atividade econômica e a posse coletiva da terra pelas populações tradicionais (seringueiros, castanheiros, babaçueiros, caiçaras etc). A criação de uma Resex e a regularização fundiária estabelecida por ela, permitem a esses grupos ter acesso a financiamento agrícola, programas de segurança alimentar e investimentos na comercialização de seus produtos. Também fica mais fácil conseguir a construção de escolas e postos de saúde. [3]

.......... Em 1989, o Grupo Tortura Nunca Mais, uma ONG brasileira de direitos humanos, criou o prêmio Medalha Chico Mendes de Resistência, uma homenagem não só ao próprio Chico Mendes, mas também a todas as pessoas ou grupos que - segundo a entidade - lutam pelos direitos humanos. O prêmio é entregue todos os anos e personalidades como Dom Paulo Evaristo Arns, Jaime Wright, Luísa Erundina, Hélio Bicudo, Paulo Freire, Barbosa Lima Sobrinho, Herbert de Sousa, Alceu Amoroso Lima, Luís Fernando Veríssimo, Zuzu Angel, Oscar Niemeyer, Brad Will e organizações como a Human Rights Watch, Anistia Internacional, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra(MST), o Centro de Mídia Independente (CMI) e a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo já receberam a homenagem. [4]

§ Em 10 de dezembro de 2008, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou, em Rio Branco, no Acre, a condição de anistiado político post-mortem de Chico Mendes. O pedido de anistia havia sido protocolado pela viúva Ilzamar Mendes em 2005. [5]

quinta-feira, outubro 01, 2009

ANO DA FRANÇA NO BRASIL-HELIOPOLIS SP QUITUTES E BATUQUES-CIRCUITO DO JAZZ

TEATRO SÃO PEDRO

LES NUBIANS

GRUPO DE CAPOEIRA DE HELIÓPOLIS COM MESTRE FRASÃO

AVANTE O COLETIVO EM AÇÃO

DJ REGINALDO E FANTI MANUMILDE

JOTA BE E U-CHINA AVANTE O COLETIVO

FANTI MANUMILDE E AVANTE O COLETIVO

HELIÓPOLIS BREAKERS TEATRO SÃO PEDRO

CELIA LES NUBIANS E FANTI MANUMILDE

FANTI MANUMILDE E HELÉNE LES NUBIANS