segunda-feira, março 31, 2014

DGRANDSTILO NO PRÊMIO MULTI SHOW


ACESSEM AGORA, CONTAMOS SUA AJUDA
VOTEM QUANTAS VEZES QUISER


D’grand’stilo: poema do set list

D’grand’stilo: poema do set list

É TIPO uma poesia, é tipo um manifesto, é arte.
É o rap do D’grand’stilo, batendo em toda parte.
É gangsta, direto da Pilões, jamais omisso.
Carioca, Heliópolis é o REAL GANGSTILO.
Direto da favela, becos e vielas, barraco de madeira,
Ruas e palcos foi consagrado, a FUSÃO perfeita.
Chegando sempre no sapatinho sendo a voz, a vez,
A foz do conhecimento, do pensamento é O RAP DA VEZ.
Enquanto a bussola aponta para o norte
 Em SENTIDO AO SUL nós seguimos forte.
Rimando contra a maré ao sabor do desconhecido.
Em prol do povo vamos aí juntos destemidos.
Dessa forma mal visto, mal quisto, o Brasil treme.
PERIGOSOS PRO SISTEMA é a luta de sempre.
Como sobrevivência, aprendemos a resistir.
Nessa SELVA DE PEDRA, essa foi a escolha enfim.
Muitas vezes sentimos SAUDADES de um tempo bom.
Dos amigos, da infância no campão.
E essa saudade se confunde com vontade,
Em meio a tanta dor o amor fosse realidade.
Mesmo assim seguimos SEM REVOLTA no peito,
Buscando a paz aonde for esse é nosso jeito.
O rap, a rua, a poesia nos ensinou muita coisa.
O respeito, a responsa, a maneira de segurar a bronca.
ÉS TUDO PRA MIM, o bem amado, esposa, a família,
Infelizmente muito se envolveram e se perderam nessa trilha.
Por causa de GRANA, drogas, altas tretas.
Voltar a trás não dá e muitos viraram lendas.
Na rua de casa o sobe e desce é daquele jeito.
Quando cola a policia já gritam MOIÔ NU VERMEIO.
As vezes penso a respeito disso tudo, tá ligado.
Escrever, cantar um rap, viver esse corre alucinado.
A vontade de parar todos os dias é embaçado.
Mas o sonho, o objetivo não pode ficar de lado.
Para conseguir TEMOS QUE SONHAR e se manter focado.
Sinceramente CANSEI, por tanta coisa acontecida,
Mas me encho de energia só em saber que amanhã será
UM NOVO DIA.




quinta-feira, março 27, 2014

FIM DE SEMANA É FIM - AKINS KINTE

Fim de semana é fim - Akins Kinte

Fim de semana é fim
E tu muito gosta
No campo tu gasta
O que arruma o que aposta

Parte do teu coração
Pro futebol uma parte
Pro teu samba a outra
Eu fico com a arte
De não tomar parte pouca

Você beirada de campo
Rodeia na obrigação
Eu a beirada triste
Rodeio o teu coração

Tu abusa rapaz
Porque a porta não barro
Minha tristeza eu barro
Meu tênis sujo de barro
Teu semblante de paz

Faz eu abrir o barraco
Coberto de solidão
O teu olhar de perdão
O meu maior ponto fraco

Nas calor do meu peito
Tu te aconchegas e afunda
Se rola e se deita
Daqui a pouco é segunda

Isso pra mim é o fim
Essa tua vida insana
Pra mim só resta o fim
O fim do fim de semana

Cada samba um toque
Meu coração sente
O tamborim que é teu peito
E a cuíca presente

O dia vai tu não vens
Olha pra tu o que tens?
Um poema no bolso
Camisa do Inajar
Seus únicos e bons bens

Tardes vans sem você
É o que mais me açoita
Nos campinhos de barro
Tu te confortas e amoita

Tu abusa rapaz
E tua ausência é foda
Teus olhinhos são foda
E o que dirá nossa foda
O teu corpo é voraz

Ai eu abro o barraco
Quando da rua se cansa
O seu olhar de criança
O meu maior ponto fraco

Nas ilhas tristes dos olhos
O teu olhar me inunda
Você tranquilo nada
Daqui a pouco é segunda

Isso pra mim é o fim
Essa tua vida insana
Pra mim só resta o fim
O fim do fim de semana

Se não trouxesse a paz
Se seu sorriso fosse
Amargo como tua vida
Não como teu beijo doce

Dava o fim no teu jogo
Nas coisas boas que finto
Nos gols bonitos que mete
No campo bom da tua mente
Sinceramente não minto

Nossa vida enrolada
Já passou de paixão
E nossa bola rolada
Nas beiras do coração

Tu abusa rapaz
E tua roupa ainda passo
Neurose joga. Passo
Embriagado seu passo
Teu sorriso voraz

Faz eu abrir o barraco
Florescendo amargura
O teu olhar de ternura
O meu maior ponto fraco

Adentra meu coração
Com tua pele imunda
Eu lavo com doces lagrimas
Daqui a pouco é segunda

Isso pra mim é o fim
Essa tua vida insana
Pra mim só resta o fim
O fim do fim de semana

quarta-feira, março 26, 2014

Minhas lágrimas são balas quando pega na roupa


                                                                                                         arte por Mano od

sexta-feira, março 07, 2014

EDUCAÇÃO: militarização de escolas reflete a falência do sistema educacional


Para estudantes de dez colégios públicos de Goiás, a antecipação das aulas por causa da Copa do Mundo não é a única mudança no ano letivo de 2014. As dez escolas da rede estadual, por meio de parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), passaram a ser administradas pela Polícia Militar do Estado - e agora são colégios militares. Enquanto a SSP aponta a medida como um pedido da comunidade, educadores a encaram como um reflexo da falência do sistema educacional. A situação já gerou reclamações dos pais sobre taxas cobradas e até ação do Ministério Público.
Segundo o coronel Raimundo Nonato, porta voz da SSP, as funções da escola são divididas entre as duas secretarias. A parte administrativa e disciplinar, algumas atividades extraclasse e o atendimento são responsabilidades da PM, e a área pedagógica permanece sobre comando da Secretaria de Educação. "Alguns funcionários são substituídos por oficiais convocados, que são escolhidos de forma a não retirar profissionais das ruas. Não é uma intervenção da PM nas escolas. É uma parceria apoiada pela maioria da comunidade", diz.
No entanto, Miriam Fábia, ex-diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que é um equívoco pensar que há como administrar uma unidade de ensino sem interferir no trabalho pedagógico. "O papel de gestor exige que ele influencie em questões como carga horária, trabalho dos professores e disciplina". De acordo com Iêda Leal, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), alguns aspectos realmente mudaram. "Na maioria dos colégios militares não há período noturno, e as turmas reduziram. Os professores tiveram que buscar trabalho em outras unidades, para completar sua carga horária", relata.
A justificativa dada pela SSP para a troca de comando das escolas é o pedido da maioria da população, "pela qualidade de ensino dos colégios militares e as aprovações em vestibulares. Não para conter a violência, como foi divulgado", diz Nonato. O coronel calcula que 95% dos alunos, pais e professores apoiaram a troca. O discurso é questionado pelo Sintego. "Não houve consulta entre o governo e as comunidades escolares dos colégios militarizados. Os profissionais querem o debate", critica Iêda.
A presidente do sindicato acredita que os educadores poderiam resolver os problemas das unidades sem o envolvimento da PM. "O Estado fugiu da responsabilidade. Em vez de investir na formação dos docentes, na estrutura escolar e na valorização profissional, preferiu transferir o problema para outra secretaria." A medida é prejudicial também na opinião de Miriam. "Do ponto de vista dos educadores, não é papel da PM administrar escolas. A tarefa é da Secretaria de Educação. Com isso, se está assumindo a falência do sistema educacional, que as escolas são incapazes de lidar com seus problemas". Ainda que possa haver projetos conjuntos entre as duas secretarias, Miriam acredita que os dez casos extrapolaram os limites. "As secretarias são instituições diferentes com funções distintas, que devem ser exercidas em sua plenitude", completa.
A troca de comando nas escolas influencia na confiança da população no trabalho dos educadores, segundo Miriam. "Cria hierarquia entre elas. Isso contribui para a construção do senso comum de que escolas militares são boas e não militares são ruins. Enfraquece a luta dos educadores por escolas unicamente trabalhadas por profissionais formados em educação", conta.
A professora declara que a administração da PM gera sensação de segurança, mas não extingue a violência nos colégios. "A violência, inegavelmente, faz parte da sociedade. A escola não está isenta dessa realidade, não é uma ilha. Para que a violência nas escolas diminua, os índices de criminalidade também devem diminuir." Como alternativa, Miriam aponta a maior abertura da escola para a comunidade como redutor de problemas. Por exemplo, disponibilizar a área e os equipamentos didáticos para todos nos fins de semana. "Isso já vem sendo utilizado com sucesso em áreas tradicionalmente violentas. Diminui a depredação e gera respeito." Defende ainda atividades coletivas que envolvam pais, alunos e professores.
Coronel Nonato ressalta que combater a violência não foi o foco da transformação dos colégios, ainda que impacte na questão pela presença da farda no ambiente escolar. "Naturalmente, o desvio de conduta se torna mais raro. Há o constante risco de ser preso." Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação afirmou que o órgão que está comentando o assunto é a SSP.
Cobrança irregular de taxas foi revertida após intervenção do MP
Com novas escolas militares já em funcionamento, coronel Nonato afirma que a adaptação dos antigos alunos vem sendo tranquila. "Geralmente não existe choque e, se existir, será trabalhado pela coordenação com os pais e o aluno. A mudança cria até motivação a eles, com as novas atividades."
Miriam também acredita que parte dos estudantes reage bem à nova organização, ao rigor e ao ambiente conservador, mas não são todos. "Os alunos pobres que não se adaptam, porém, não têm alternativa. O pagamento de taxas e a compra de material escolar e uniforme incomodam os pais, por menor que seja o valor", defende.
Miriam se refere às cobranças de taxa de matrícula e mensalidade que passaram a ser obrigatórias após a militarização no Colégio Fernando Pessoa, em Valparaíso. O fato levou à intervenção do Ministério Público de Goiás (MP). "É permitido que escolas militares peçam contribuições voluntárias aos pais dos alunos matriculados, cujo valor é definido através de reuniões entre a direção da escola e o conselho dos pais. Porém, a cobrança compulsória é proibida. Não há discussão sobre isso", explica Simone Disconsi, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação do MP.
A ação do MP foi promovida em 22 de janeiro e deferida seis dias depois. "O Estado passa a ficar obrigado a garantir que os pais que não têm condições de arcar com as despesas possam matricular seus filhos em Valparaíso." Segundo Simone, o caso se tornou ainda mais grave por ter ocorrido no período de adaptação após as mudanças. Em outras escolas recentemente transformadas em militares, como em Cidade de Goiás, Inhumas e Novo Gama, o pagamento das taxas passou a ser obrigatório. Porém, após pedido do MP, a situação irregular acabou. Segundo a SSP, 100% do valor arrecadado é revertido para a própria instituição de ensino, por meio de compras de equipamentos, promoção de atividades e eventos e quitação de despesas da unidade de ensino.
Os colégios
Confira, abaixo, as dez escolas públicas estaduais de Goiás que passaram a ser administradas pela Polícia Militar em 2014:
Colégio Clementina Rangel de Moura (Formosa)
Colégio Fernando Pessoa (Valparaíso)
Colégio José Carrilho (Goianésia)
Colégio José de Alencar (Novo Gama)
Colégio Manoel Vila Verde (Inhumas)
Colégio Nestório Ribeiro (Jataí)
Colégio Polivalente Gabriel Issa (Anápolis)
Colégio Professor João Augusto Perillo (Cidade de Goiás)
Colégio Tomaz Martins da Cunha (Porangatu)
Escola Pedro Ludovico (Quirinópolis)

Fonte: Terra via portal Gelédes

terça-feira, março 04, 2014

https://soundcloud.com/dgrandstilo/#sets



És tudo pra mim também

És tudo pra mim também

És tudo pra mim, como o sol é pro dia
Como as estrelas são pra noite
Como o infinito é pro desconhecido
Como o final é pro juízo.
És tudo pra mim como a terra é pras plantas
Como a água é pro mar
Como o ar é pra respirar
Como as asas são pra voar
És tudo pra mim como o beijo é pra paixão
Como o carinho é pro afeto
Como a timidez é pro tremor
Como a confiança é pro olhar sincero
És tudo pra mim como a alegria é pro sorriso
Como sonhar é pra se viver
Como a inocência é pras crianças
Como o meu amor é pra você

Por Fanti Manumilde

domingo, março 02, 2014

TRECHO DA MÚSICA GRANA - D'GRAND'STILO

PERIFERIA MIL GRAU, SOU NEGRO JHAN.
A BATIDA AQUI É FORTE CHEGO FIRME NO TAN-TAN.
VOCÊ CONCORDA QUE O RAP TÁ NA VEZ, TÁ NA GLÓRIA.
A NOSSA MANCHA VAI FICAR PARA SEMPRE NA MEMÓRIA.
A HONRA É TODA NOSSA, SE LIGOU HIPÓCRITA.
QUEM LUTA CONSEGUE A VITÓRIA, A GLÓRIA.
AQUI É O LUGAR, NEGRO JHAN TE FALA.
O BURGUÊS NÃO TEM VEZ, IMPLORA, IMPLORA.
CHORA NA CENA.
QUATRO MANOS SEGUINDO ADIANTE.
NO ROLÊ LOUCO, CHEGA AS MINAS
E COLA NO NOSSO BANG.
A BATIDA É O CORAÇÃO, A RAZÃO DE VIVER.
PRA VENCER, CRESCER.
CHEGAR LINDO NO PROCEDER.
SER OTIMISTA É A PALAVRA
E SEMPRE EM FOCO.
SOU GUERREIRO, UM MITO.
UM SER HUMANO SIMBÓLICO.
ATITUDE AQUI TEM.
NUNCA TRETEI COM NINGUÉM.
TRAIRAGEM AQUI NA BANCA
PODE CRER QUE NÃO TEM.
CUMPRIMENTO OS PARCEIROS.
OS COMEDIA QUE NÃO COLA.
LICENÇA COM PATIFE, PRA SUA IDEIA NÃO DOU CORDA.
QUATRO MANOS NO INVESTIMENTO.
MUITO OUSADO, NÃO TEM ARTISTA FAMOSO.
SÓ RAPPER HABILITADO.

TRECHO DA MÚSICA GRANA
AUTOR: NEGRO JHAN

sábado, março 01, 2014

D'GRAND'STILO - REVIVA RAP

Opa, tudo bem galera, mandando um salve pro aqui também!! Queremos ressaltar nossa alegria em relação ao nosso trampo musical dentro do rap nacional. O grupo D'grand'stilo participou e conseguiu emplacar uma música na coletânea REVIVA RAP  em sua 5° edição, colocando mais um trampo nas ruas com diversos outros grupos de várias quebradas de São Paulo e do Brasil, É com muita satisfação que vivemos falar desse mais novo trabalho, estão todos de parabéns é isso aí galera, queremos mandar um salve pra todos que participaram do evento desde o começo até o dia do lançamento, que por sinal foi show de bola. O show de lançamento contou com alguns grupos da coletânea e foi muito bom por sinal, logo mais estaremos subindo algumas fotos para mostrar como foi!!! Fanti Manumilde, Mano Od e Dog Dee - D'GRAND'STILO