terça-feira, dezembro 18, 2012
O FIM DO MUNDO -
O fim do mundo
O fim do mundo para Marquinhos era todo dia, todo dia que ele chegava em casa e brigava com a pessoa que ele mais gostava. O mundo caia sobre sua cabeça, era o fim mesmo, que o 21/12/2012 fosse à vera, não aguentava, tampouco entendia o porquê de tal situação.
Muitas vezes o silêncio era o seu refúgio mais próximo e mais aceitável, contudo nem sempre o mais seguro, dentro do seu refúgio era descoberto e tudo vinha à tona; brigas e mais brigas, palavras duras. Claro que aquilo para ambos era o momento, não passaria daquilo, como nunca passou, mesmo nas discussões mais pesadas jamais ficaram sem se falar.
Confuso, as vezes Marquinhos pensava que a pessoa que ele mais gostava precisava daquele momento de conflito, não que pudesse servir de alento para sua dor, mas talvez seria a forma dela dizer que se preocupava com ele, que a rispidez no trato, fosse essa falta de amor na criação, a falta de carinho, de compreensão, mas para ele era um martírio impossível de aguentar.
Qualquer motivo era motivo para uma briga, uma panela no fogo, o som tocando, a tv ligada, a escola, o trabalho, os livros, a namorada, os vizinhos etc. Não era normal uma vivência dessas, pensava seriamente em sair de casa, alugar uma casa na vila, um barraco na favela que fosse. Ao mesmo tempo pensava que não poderia deixar a pessoa que ela mais gostava assim dessa forma, sentia que seria um golpe pesado para ela.
Um dos seus maiores dilemas era não entender o porquê da situação, as brigas na verdade era o de menos. Na sua mente era clara a ideia de que tudo tem jeito, só não há jeito pra morte, o que incomodava era não saber a verdadeira razão para toda a situação, pois sua conduta sempre esteve dentro da normalidade, nada de drogas, nada de envolvimento com crime, só de vez em quando tomava uns tragos, mas nada além de disso.
Sempre correu pelo certo, trabalhador sempre chegava junto nas despesas e nas contas, procurava não deixar faltar nada em casa. Pensava nas energias negativas que as brigas certamente atraem, e como consequência a tristeza e no fim das contas depressão, que abre caminho para diversas outras situações desagradáveis. Pelo menos nessa última situação não havia acontecido para ele.
Sair de casa, não seria a coisa mais certa a fazer no momento, por outro lado saberia que não iria acabar tão cedo as discussões e também não conseguia mais lidar com a situação, sua tristeza aparente era escondida; muitas vezes camufladas, com sorrisos dolorosos, muitas vezes com silêncio, ele sabia que o silencio era cruel, que não era digno se fazer isso, mas não havia outra solução.
Com muita paciência Marquinhos conseguia contornar, não raro as ocasiões que ele mesmo se via com os olhos marejados devido a todos os ocorridos. Consequentemente ele pensava na pessoa que ele mais gostava, que possivelmente sofria também, quiçá muito mais do que ele. Quantas angustias não estariam disfarçadas naquelas palavras duras e sem sentido, quantas tristezas armazenadas que buscavam uma saída, alento, paz? Quantas e quantas?
E era mês de dezembro, natal, réveillon e tudo mais, compras de presentes, confraternizações, falsa amizade e muita hipocrisia. Clima “natalino” no ar, época que trazia mais tristeza ainda, pessoas supostamente felizes fazendo compras e mais compras, shoppings centers lotados e Marquinhos, nunca ganhou presente tampouco deu, a vida era assim, seca, sem santa ceia, churrasco, cerveja, espumante, sem nada. Vivia desse jeito, “sem feliz aniversário, páscoa ou natal”. Isso era o seu fim de mundo, as profecias maias eram só profecias, seu mundo era gelado, coração e mente frios, angústia pura.
Mundo que se terminasse para Marquinhos seria alivio, acabaria com sua dor e a com a dor que ele proporcionava, a sua dúvida meio que falava por si só, não brigava por raiva, por ódio, sentimentos que não existiam, brigavam pelo fato de serem humanos diferentes, com problemas extremos, neuroses e psicoses, problemas diversos. Pouca compreensão. Pra quê compreensão? No outro dia estariam se falando na boa, como se nada tivesse acontecido. Poderia ser melhor a convivência, ser normal como de muitos por ai, as risadas eram escassas, sentia de um pouco mais de alegria, queria conhecer mais a pessoa que ele mais gostava. Ouvir histórias de tempos remotos, compartilhar momentos felizes, pedir conselhos de como tratar com a namorada, apresenta-la, se reunir ao redor da mesa no almoço de domingo.
Marquinhos sentia falta de coisas que nunca teve, sentia saudade de um amor que não vingou; ele era crente que tal amor existia, mas era uma flor que não desabrochava. Um jardim inabitado. Sabia que o amor existia escondido dos raios solares, escondido nas trevas dos corações gelados, sabia que o amor existia por meio dos cuidados, da preocupação, meio sem jeito, talvez ambos não soubessem como expressar os sentimentos, sofria muito pela rispidez das palavras e das ações, pelo fato da pessoa que ele mais gostava ser sua mãe, sua genitora, que lhe havia dado vida, essa era sua dor, seu fim do mundo diário.
Fanti Manumilde
D'grand'stilo
terça-feira, dezembro 04, 2012
MÃES DE MAIO, MÃES DO CÁRCERE – A PERIFERIA GRITA (Nós por Nós, São Paulo, 2012)MÃES DE MAIO, MÃES DO CÁRCERE – A PERIFERIA GRITA (Nós por Nós, São Paulo, 2012)
MÃES DE MAIO, MÃES DO CÁRCERE – A PERIFERIA GRITA (Nós por Nós, São Paulo, 2012)
Coletiva de Imprensa + LANÇAMENTO nesta Quarta-Feira (05/12), a partir das 15:30hs no Sindicato dos Jornalistas (Rua Rêgo Freitas, 530 - Sobreloja)
terça-feira, novembro 27, 2012
D'GRAND'STILO EM ESTEIO - RIO GRANDE DO SUL - 2° SEMANA DE HIP HOP DE ESTEIO
quarta-feira, novembro 21, 2012
A crônica do sorriso amarelo
É bem por ai, infelizmente a crônica policial – político – bandida está se sobrepondo à poesia nos últimos tempos. São tempos intragáveis, difíceis de se narrar, difíceis de engolir, difíceis de se viver.
Duros tempos de intolerância e violência. De desgoverno total e de inércia popular. Não é nada razoável ter os políticos que temos e ainda lotarmos os estádios para ver jogos com o placar de 0x0, ou então lotar ruas e avenidas para ficar pulando ao som de micaretas.
Talvez seja por isso que Juscelino Kubitschek teve a brilhante ideia de levar a capital ao interior do país, levantar longe das maiores concentrações populares – enquanto ocorria o êxodo rural a capital andava na contramão rumo ao interior – erguendo por lá os 3 poderes que nos dias de hoje nos governam de camarote.
Para fazer qualquer reinvindicação perante os governantes temos que viajar milhares de quilômetros e passar os maiores dos perrengues, como nós já passamos.
Para completar a semana, o Cachoeira foi solto depois de nove meses de prisão devidos suas contravenções e crimes de diversas espécies, como sempre mais um gravata está escorrendo entre s dedos da justiça e eu quero ver se ele voltará para a Papuda. É ruim, viu! Agora ele está em sua mansão, beijando na boca e degustando as guloseimas de sua “cesta de café da manhã” rindo a toa da justiça brasileira.
O mensalão por sua vez está pior que novela da globo; interminável. Só falta no final todo mundo se casar, viajar para o exterior e viver feliz para sempre. Feliz parace que já estão vivendo só falta viajarem para a Europa, Abu-dab, ou sei lá aonde. Vale lembrar que o mensalão “tucaneiro” sequer foi lembrado pelo STF.
A guerra a la paulistana derrubou metaforicamente o secretário de segurando do estado, uma pena. Oficialmente são quase 400 pessoas assassinadas na capital Grande São Paulo, porque se for ver nas entrelinhas das quebradas sinistras da periferia é muito mais do que isso e não ver quem não quer, que quem está matando civis nada mais do que grupos de extermínio.
Para os Tucanos está tudo sobre controle, tudo dentro do esperado, pois os números não mentem. Claro que está tudo em ordem mesmo, até porque este é o plano, governo por meio do medo, da insegurança, da mão de ferro, do militarismo. Está tudo sob controle mesmo, aquele sorriso amarelo de praxe, aquelas respostas vazias, eles tem escolta, segurança e carros blindados, nós temos a vida e mais nada... ainda temos a vida e mais nada!
@FANTIMANUMILDE
segunda-feira, novembro 19, 2012
DIÁLOGO ENTRE MORPHEUS E NEO
Num dos diálogos do filme Matrix, Morpheus questiona a Neo: "Você já teve um sonho, Neo, em que você estava tão certo de que era real? E se você fosse incapaz de acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo do sonho e o real?"
Em outro diálogo entre Morpheus e Neo, este procura a verdade:
Neo: "O que é Matrix?"
Neo: "Que verdade?"
Morpheus: "Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar: Uma prisão para a sua mente."
No conceito de ideologia, podemos afirmar que vivemos numa matrix?
Será que vivemos numa ilusão?
Que tudo é uma faz-de-conta?
E que essa ilusão nos aparece como real?
Além disso, será que existe alguém que controla a matrix e tem em mãos a programação de nossas vidas?
Quando nascemos recebemos idéias já preconcebidas, pelos nossos pais, pela escola, pelas instituições religiosas etc.
É quase impossível contestar certas idéias ou conjunto de idéias.
Muitas vezes em nossa vida achamos que os pobres são burros e ignorantes. Que as mulheres são inferiores. Que os negros são porcos e sujos e vieram de um continente atrasado chamado África. (Na verdade Atlantida, Lemúria, e o Antigo Egito era formado por negros com uma inteligencia que até hoje não sabemos como). E que os jovens que estão cursando o Ensino Médio certamente vão conseguir um emprego fazendo um excelente curso técnico.
Ao final, se não encontrarmos ninguém que conteste essas idéias, estaremos crentes de que todas essas afirmações são verdades absolutas.
Nós também temos nossa matrix, ela está aqui, como diz Morpheus, "está em toda parte, é o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade". Idéias e ideologia que nos fazem pensar que o mundo "é assim" e "sempre será assim".
Ou seja, se existem desempregados é porque "esses não são capazes", se existe violência é porque certos "indivíduos são malvados", se existem políticos corruptos, "todos são corruptos", o mundo é feito de indivíduos de "sucesso" que devem dominar "os fracassados"...
Enfim, não existe alternativa e é melhor se adaptar ao mundo do que tentar modificá-lo.
O que existe em nossa realidade são idéias ou ideologias que servem de justificação dos interesses de determinados grupos ou classes sociais.
Mas o que significa isso?
Por exemplo, certamente os que disseminam a idéia de que o mundo sempre foi assim e sempre será se beneficiam da exploração e de sua condição de superioridade (banqueiros, donos de terras, etc).
Não interessa a eles mudar o mundo e fazer com que todos estejam bem.
Suas idéias passam a ser de todos.
Outro exemplo: dizer que os negros e as mulheres são inferiores, certamente beneficia, respectivamente, indivíduos brancos e homens a terem vantagens materiais e espirituais sobre os primeiros.
Essas idéias, se não forem contestadas, como na cidade de Zion (Sião ou Sionismo), do filme, certamente darão com que negros e mulheres se sintam inferiores, assumindo também atitudes racistas e machistas.
Que a juventude perceba que não podemos nos submeter a uma matrix ou ideologia, sem termos consciência do que realmente somos e onde estamos inseridos na sociedade.
Faz-se necessário desvendar a câmara oculta, a matrix, refletir criticamente sobre nossos pensamentos e idéias.
Ou seja, pensar que nem tudo é óbvio, nem tudo pode ser normal, mas que a busca de uma sociedade mais justa e democrática requer um exercício sociológico e político para não sermos manipulados, dominados e não nos submetermos às vontades dos outros involuntariamente.
Existem idéias que devem ser contestadas e destruídas, para que não tenhamos que viver numa profunda barbárie humana por causa delas.
Neste aspecto, nos colocamos ao lado de Morpheus, que sempre acreditou na libertação da humanidade diante da Matrix e jamais supôs alguma possibilidade de conciliação com quem dominava os homens.
Adaptação: Sociologia para jovens do século XXI / Luiz Fernando de Oliveira
sábado, novembro 17, 2012
terça-feira, novembro 13, 2012
SP Gabarito Oficial da Prova de 11/11/2012 para o Processo Seletivo Simplificado para Docentes
SP Gabarito Oficial da Prova de 11/11/2012 para o Processo Seletivo Simplificado para Docentes 13/11/2012
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
COORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES
O Coordenador da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Decreto nº 54.682, de 13 de agosto de 2009, da Resolução SE 68, de 01 de outubro de 2009 e da Resolução SE 91 de 08 de dezembro de 2009, torna público o GABARITO OFICIAL DA PROVA, realizada no dia 11/11/2012.
Os candidatos poderão recorrer das questões e do gabarito da prova no prazo de 2 (dois dias), contados a partir desta publicação. O recurso deverá ser remetido para o endereço eletrônico da Fundação VUNESP www.vunesp.com.br
001. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I
1 – C - 2 – A - 3 – E - 4 – A - 5 – B - 6 – D - 7 – B - 8 – C - 9 – A - 10 – B
11 – D - 12 – C - 13 – B - 14 – E - 15 – E - 16 – E - 17 – D - 18 – D - 19 – C - 20 – A
21 – D - 22 – E - 23 – A - 24 – B - 25 – D - 26 – D - 27 – B - 28 – C - 29 – C - 30 – B
31 – E - 32 – C - 33 – A - 34 – E - 35 – D - 36 – E - 37 – A - 38 – C - 39 – C - 40 – E
41 – D - 42 – B - 43 – D - 44 – B - 45 – C - 46 – A - 47 – B - 48 – E - 49 – D - 50 – C
51 – E - 52 – B - 53 – D - 54 – A - 55 – C - 56 – D - 57 – A - 58 – A - 59 – B - 60 – C
002. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – ALEMÃO
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – E - 23 – E - 24 – B - 25 – E - 26 – D - 27 – A - 28 – B - 29 – A - 30 – B
31 – C - 32 – A - 33 – E - 34 – D - 35 – B - 36 – D - 37 – A - 38 – B - 39 – D - 40 – A
41 – A - 42 – C - 43 – B - 44 – A - 45 – C - 46 – D - 47 – E - 48 – A - 49 – E - 50 – C
51 – D - 52 – C - 53 – C - 54 – E - 55 – E - 56 – A - 57 – B - 58 – D - 59 – A - 60 – C
61 – B - 62 – D - 63 – C - 64 – A - 65 – E - 66 – A - 67 – C - 68 – B - 69 – E - 70 – D
71 – C - 72 – E - 73 – E - 74 – E - 75 – D - 76 – A - 77 – C - 78 – D - 79 – B - 80 – A
003. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – ARTE
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – E - 23 – B - 24 – B - 25 – A - 26 – D - 27 – A - 28 – E - 29 – C - 30 – E
31 – D - 32 – A - 33 – B - 34 – D - 35 – D - 36 – E - 37 – C - 38 – B - 39 – A - 40 – C
41 – B - 42 – A - 43 – B - 44 – E - 45 – D - 46 – E - 47 – B - 48 – A - 49 – C - 50 – D
51 – D - 52 – C - 53 – D - 54 – E - 55 – A - 56 – E - 57 – B - 58 – E - 59 – A - 60 – C
61 – A - 62 – A - 63 – B - 64 – C - 65 – C - 66 – B - 67 – D - 68 – D - 69 – A - 70 – E
71 – C - 72 – B - 73 – C - 74 – B - 75 – A - 76 – E - 77 – D - 78 – D - 79 – E - 80 – E
004. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – BIOLOGIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – B - 22 – C - 23 – E - 24 – D - 25 – A - 26 – C - 27 – C - 28 – D - 29 – A - 30 – B
31 – A - 32 – D - 33 – D - 34 – A - 35 – E - 36 – D - 37 – E - 38 – B - 39 – E - 40 – A
41 – C - 42 – B - 43 – D - 44 – A - 45 – E - 46 – D - 47 – C - 48 – B - 49 – B - 50 – D
51 – B - 52 – D - 53 – B - 54 – C - 55 – E - 56 – C - 57 – D - 58 – B - 59 – E - 60 – B
61 – E - 62 – B - 63 – C - 64 – E - 65 – A - 66 – D - 67 – E - 68 – C - 69 – B - 70 – A
71 – C - 72 – D - 73 – A - 74 – A - 75 – B - 76 – C - 77 – B - 78 – D - 79 – C - 80 – E
005. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – E - 22 – D - 23 – B - 24 – A - 25 – D - 26 – C - 27 – E - 28 – C - 29 – E - 30 – D
31 – E - 32 – D - 33 – E - 34 – B - 35 – E - 36 – A - 37 – B - 38 – D - 39 – C - 40 – D
41 – B - 42 – C - 43 – E - 44 – D - 45 – C - 46 – A - 47 – A - 48 – A - 49 – D - 50 – B
51 – B - 52 – B - 53 – C - 54 – B - 55 – A - 56 – A - 57 – A - 58 – C - 59 – D - 60 – E
61 – D - 62 – A - 63 – B - 64 – A - 65 – C - 66 – C - 67 – C - 68 – B - 69 – C - 70 – E
71 – C - 72 – A - 73 – A - 74 – B - 75 – A - 76 – C - 77 – E - 78 – C - 79 – D - 80 – E
006. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO ESPECIAL (DEFICIÊNCIA AUDITIVA)
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – C - 23 – B - 24 – A - 25 – D - 26 – E - 27 – B - 28 – A - 29 – D - 30 – C
31 – B - 32 – E - 33 – A - 34 – C - 35 – E - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – B - 40 – C
41 – C - 42 – A - 43 – D - 44 – B - 45 – C - 46 – B - 47 – A - 48 – B - 49 – E - 50 – D
51 – B - 52 – D - 53 – C - 54 – A - 55 – E - 56 – E - 57 – A - 58 – D - 59 – A - 60 – E
61 – A - 62 – C - 63 – A - 64 – D - 65 – B - 66 – D - 67 – A - 68 – D - 69 – C - 70 – E
71 – B - 72 – C - 73 – A - 74 – C - 75 – C - 76 – B - 77 – B - 78 – E - 79 – B - 80 – A
007. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO ESPECIAL (DEFICIÊNCIA FÍSICA)
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – C - 23 – B - 24 – A - 25 – D - 26 – E - 27 – B - 28 – A - 29 – D - 30 – C
31 – B - 32 – E - 33 – A - 34 – C - 35 – E - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – B - 40 – C
41 – C - 42 – A - 43 – D - 44 – B - 45 – C - 46 – B - 47 – A - 48 – B - 49 – E - 50 – D
51 – B - 52 – D - 53 – C - 54 – A - 55 – E - 56 – E - 57 – A - 58 – D - 59 – A - 60 – E
61 – B - 62 – A - 63 – C - 64 – D - 65 – B - 66 – E - 67 – C - 68 – E - 69 – D - 70 – C
71 – A - 72 – C - 73 – B - 74 – A - 75 – B - 76 – A - 77 – E - 78 – C - 79 – B - 80 – A
008. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO ESPECIAL (DEFICIÊNCIA INTELECTUAL)
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – C - 23 – B - 24 – A - 25 – D - 26 – E - 27 – B - 28 – A - 29 – D - 30 – C
31 – B - 32 – E - 33 – A - 34 – C - 35 – E - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – B - 40 – C
41 – C - 42 – A - 43 – D - 44 – B - 45 – C - 46 – B - 47 – A - 48 – B - 49 – E - 50 – D
51 – B - 52 – D - 53 – C - 54 – A - 55 – E - 56 – E - 57 – A - 58 – D - 59 – A - 60 – E
61 – E - 62 – A - 63 – A - 64 – D - 65 – E - 66 – B - 67 – C - 68 – E - 69 – C - 70 – B
71 – C - 72 – D - 73 – C - 74 – A - 75 – E - 76 – C - 77 – E - 78 – B - 79 – B - 80 – C
009. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO ESPECIAL (DEFICIÊNCIA VISUAL)
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – C - 23 – B - 24 – A - 25 – D - 26 – E - 27 – B - 28 – A - 29 – D - 30 – C
31 – B - 32 – E - 33 – A - 34 – C - 35 – E - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – B - 40 – C
41 – C - 42 – A - 43 – D - 44 – B - 45 – C - 46 – B - 47 – A - 48 – B - 49 – E - 50 – D
51 – B - 52 – D - 53 – C - 54 – A - 55 – E - 56 – E - 57 – A - 58 – D - 59 – A - 60 – E
61 – D - 62 – B - 63 – A - 64 – B - 65 – A - 66 – E - 67 – D - 68 – C - 69 – E - 70 – C
71 – E - 72 – A - 73 – B - 74 – C - 75 – E - 76 – E - 77 – A - 78 – C - 79 – B - 80 – D
010. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO FÍSICA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – E - 23 – E - 24 – A - 25 – B - 26 – C - 27 – D - 28 – A - 29 – C - 30 – E
31 – B - 32 – E - 33 – A - 34 – B - 35 – D - 36 – B - 37 – C - 38 – D - 39 – A - 40 – D
41 – C - 42 – B - 43 – E - 44 – A - 45 – C - 46 – A - 47 – B - 48 – C - 49 – B - 50 – B
51 – D - 52 – E - 53 – D - 54 – E - 55 – D - 56 – A - 57 – D - 58 – A - 59 – B - 60 – B
61 – D - 62 – A - 63 – D - 64 – A - 65 – E - 66 – B - 67 – E - 68 – B - 69 – B - 70 – D
71 – E - 72 – C - 73 – C - 74 – E - 75 – C - 76 – E - 77 – B - 78 – A - 79 – C - 80 – D
011. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – ESPANHOL
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – A - 23 – B - 24 – A - 25 – E - 26 – C - 27 – D - 28 – D - 29 – E - 30 – D
31 – A - 32 – B - 33 – C - 34 – A - 35 – E - 36 – A - 37 – B - 38 – C - 39 – A - 40 – C
41 – C - 42 – D - 43 – A - 44 – B - 45 – E - 46 – E - 47 – B - 48 – C - 49 – E - 50 – D
51 – A - 52 – B - 53 – D - 54 – A - 55 – B - 56 – E - 57 – D - 58 – D - 59 – C - 60 – A
61 – E - 62 – B - 63 – C - 64 – B - 65 – C - 66 – C - 67 – B - 68 – C - 69 – A - 70 – A
71 – D - 72 – B - 73 – C - 74 – E - 75 – E - 76 – A - 77 – B - 78 – E - 79 – B - 80 – E
012. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – FILOSOFIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – B - 23 – A - 24 – D - 25 – A - 26 – E - 27 – B - 28 – B - 29 – C - 30 – E
31 – B - 32 – E - 33 – E - 34 – A - 35 – C - 36 – D - 37 – D - 38 – E - 39 – A - 40 – B
41 – C - 42 – D - 43 – D - 44 – E - 45 – B - 46 – B - 47 – A - 48 – C - 49 – D - 50 – B
51 – E - 52 – C - 53 – B - 54 – D - 55 – A - 56 – E - 57 – A - 58 – D - 59 – E - 60 – C
61 – B - 62 – A - 63 – B - 64 – A - 65 – E - 66 – C - 67 – C - 68 – D - 69 – B - 70 – A
71 – E - 72 – A - 73 – B - 74 – E - 75 – A - 76 – C - 77 – D - 78 – D - 79 – A - 80 – C
013. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – FÍSICA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – A - 22 – C - 23 – E - 24 – C - 25 – D - 26 – D - 27 – E - 28 – E - 29 – D - 30 – A
31 – C - 32 – A - 33 – D - 34 – E - 35 – D - 36 – B - 37 – A - 38 – B - 39 – B - 40 – C
41 – D - 42 – E - 43 – B - 44 – C - 45 – E - 46 – A - 47 – C - 48 – E - 49 – C - 50 – E
51 – A - 52 – C - 53 – D - 54 – B - 55 – B - 56 – A - 57 – B - 58 – B - 59 – E - 60 – C
61 – C - 62 – E - 63 – C - 64 – A - 65 – C - 66 – C - 67 – E - 68 – D - 69 – A - 70 – E
71 – A - 72 – E - 73 – A - 74 – D - 75 – C - 76 – E - 77 – B - 78 – B - 79 – D - 80 – C
014. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – FRANCÊS
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – A - 22 – D - 23 – E - 24 – C - 25 – B - 26 – C - 27 – E - 28 – A - 29 – D - 30 – B
31 – C - 32 – B - 33 – C - 34 – B - 35 – E - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – A - 40 – D
41 – B - 42 – C - 43 – E - 44 – D - 45 – D - 46 – E - 47 – A - 48 – C - 49 – B - 50 – A
51 – C - 52 – A - 53 – B - 54 – C - 55 – E - 56 – D - 57 – B - 58 – D - 59 – C - 60 – E
61 – C - 62 – E - 63 – D - 64 – B - 65 – E - 66 – D - 67 – C - 68 – E - 69 – C - 70 – A
71 – A - 72 – B - 73 – A - 74 – C - 75 – B - 76 – D - 77 – B - 78 – C - 79 – E - 80 – A
015. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – GEOGRAFIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – A - 22 – B - 23 – D - 24 – A - 25 – C - 26 – E - 27 – A - 28 – B - 29 – E - 30 – C
31 – E - 32 – C - 33 – B - 34 – A - 35 – C - 36 – D - 37 – E - 38 – B - 39 – A - 40 – C
41 – D - 42 – E - 43 – B - 44 – B - 45 – B - 46 – E - 47 – D - 48 – A - 49 – D - 50 – C
51 – D - 52 – A - 53 – D - 54 – C - 55 – A - 56 – C - 57 – C - 58 – B - 59 – E - 60 – D
61 – B - 62 – B - 63 – A - 64 – B - 65 – A - 66 – C - 67 – D - 68 – C - 69 – A - 70 – E
71 – B - 72 – D - 73 – B - 74 – C - 75 – E - 76 – C - 77 – E - 78 – C - 79 – A - 80 – B
016. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – HISTÓRIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – C - 23 – B - 24 – A - 25 – B - 26 – C - 27 – E - 28 – D - 29 – B - 30 – E
31 – C - 32 – E - 33 – C - 34 – A - 35 – B - 36 – E - 37 – C - 38 – A - 39 – E - 40 – D
41 – E - 42 – A - 43 – B - 44 – D - 45 – B - 46 – E - 47 – C - 48 – B - 49 – E - 50 – C
51 – D - 52 – C - 53 – D - 54 – A - 55 – A - 56 – C - 57 – E - 58 – D - 59 – B - 60 – A
61 – D - 62 – E - 63 – B - 64 – E - 65 – A - 66 – B - 67 – A - 68 – D - 69 – B - 70 – E
71 – A - 72 – E - 73 – C - 74 – A - 75 – C - 76 – D - 77 – C - 78 – B - 79 – A - 80 – D
017. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – INGLÊS
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – E - 23 – A - 24 – D - 25 – B - 26 – B - 27 – E - 28 – A - 29 – D - 30 – C
31 – E - 32 – B - 33 – D - 34 – C - 35 – A - 36 – D - 37 – A - 38 – E - 39 – B - 40 – C
41 – D - 42 – A - 43 – E - 44 – B - 45 – A - 46 – C - 47 – D - 48 – B - 49 – D - 50 – C
51 – A - 52 – E - 53 – B - 54 – D - 55 – C - 56 – E - 57 – A - 58 – B - 59 – E - 60 – A
61 – C - 62 – E - 63 – B - 64 – A - 65 – D - 66 – A - 67 – B - 68 – E - 69 – D - 70 – E
71 – B - 72 – C - 73 – A - 74 – E - 75 – C - 76 – D - 77 – B - 78 – A - 79 – D - 80 – E
018. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – ITALIANO
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – A - 22 – A - 23 – E - 24 – B - 25 – C - 26 – D - 27 – E - 28 – A - 29 – C - 30 – A
31 – C - 32 – E - 33 – A - 34 – A - 35 – D - 36 – D - 37 – B - 38 – D - 39 – E - 40 – D
41 – B - 42 – C - 43 – D - 44 – C - 45 – D - 46 – E - 47 – B - 48 – A - 49 – E - 50 – C
51 – B - 52 – D - 53 – C - 54 – B - 55 – A - 56 – B - 57 – C - 58 – A - 59 – D - 60 – E
61 – A - 62 – C - 63 – B - 64 – E - 65 – D - 66 – B - 67 – E - 68 – A - 69 – A - 70 – E
71 – D - 72 – C - 73 – D - 74 – B - 75 – B - 76 – E - 77 – D - 78 – B - 79 – C - 80 – A
019. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – JAPONÊS
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – A - 22 – B - 23 – C - 24 – E - 25 – D - 26 – C - 27 – A - 28 – B - 29 – C - 30 – D
31 – B - 32 – D - 33 – C - 34 – C - 35 – B - 36 – A - 37 – C - 38 – E - 39 – C - 40 – D
41 – C - 42 – A - 43 – B - 44 – E - 45 – E - 46 – B - 47 – A - 48 – E - 49 – A - 50 – C
51 – D - 52 – E - 53 – B - 54 – C - 55 – C - 56 – B - 57 – D - 58 – E - 59 – C - 60 – C
61 – C - 62 – D - 63 – A - 64 – A - 65 – C - 66 – E - 67 – B - 68 – D - 69 – E - 70 – C
71 – E - 72 – C - 73 – D - 74 – B - 75 – A - 76 – A - 77 – C - 78 – A - 79 – A - 80 – D
020. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – LÍNGUA PORTUGUESA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – E - 22 – D - 23 – C - 24 – A - 25 – C - 26 – B - 27 – B - 28 – B - 29 – A - 30 – E
31 – E - 32 – A - 33 – A - 34 – D - 35 – E - 36 – D - 37 – C - 38 – A - 39 – D - 40 – B
41 – E - 42 – E - 43 – C - 44 – C - 45 – B - 46 – D - 47 – C - 48 – E - 49 – E - 50 – A
51 – D - 52 – C - 53 – A - 54 – E - 55 – B - 56 – C - 57 – E - 58 – A - 59 – B - 60 – D
61 – B - 62 – E - 63 – D - 64 – A - 65 – E - 66 – C - 67 – D - 68 – B - 69 – C - 70 – A
71 – C - 72 – B - 73 – E - 74 – A - 75 – D - 76 – C - 77 – B - 78 – D - 79 – A - 80 – E
021. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – MATEMÁTICA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – D - 23 – E - 24 – C - 25 – B - 26 – A - 27 – B - 28 – D - 29 – C - 30 – A
31 – E - 32 – E - 33 – B - 34 – E - 35 – D - 36 – C - 37 – E - 38 – B - 39 – A - 40 – A
41 – C - 42 – B - 43 – A - 44 – E - 45 – A - 46 – B - 47 – D - 48 – C - 49 – E - 50 – D
51 – C - 52 – B - 53 – C - 54 – A - 55 – B - 56 – C - 57 – B - 58 – D - 59 – D - 60 – D
61 – B - 62 – A - 63 – A - 64 – D - 65 – D - 66 – E - 67 – E - 68 – B - 69 – C - 70 – D
71 – E - 72 – D - 73 – A - 74 – A - 75 – E - 76 – B - 77 – C - 78 – B - 79 – C - 80 – D
022. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – PSICOLOGIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – E - 23 – A - 24 – C - 25 – E - 26 – B - 27 – A - 28 – C - 29 – B - 30 – C
31 – D - 32 – A - 33 – E - 34 – B - 35 – A - 36 – D - 37 – C - 38 – B - 39 – D - 40 – B
41 – E - 42 – B - 43 – A - 44 – A - 45 – D - 46 – D - 47 – B - 48 – C - 49 – A - 50 – C
51 – B - 52 – D - 53 – A - 54 – B - 55 – A - 56 – D - 57 – A - 58 – E - 59 – D - 60 – C
61 – D - 62 – A - 63 – C - 64 – E - 65 – C - 66 – B - 67 – D - 68 – C - 69 – E - 70 – A
71 – A - 72 – B - 73 – E - 74 – B - 75 – A - 76 – D - 77 – B - 78 – C - 79 – B - 80 – A
023. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – QUÍMICA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – C - 22 – D - 23 – C - 24 – B - 25 – E - 26 – B - 27 – A - 28 – A - 29 – C - 30 – E
31 – E - 32 – E - 33 – D - 34 – B - 35 – C - 36 – D - 37 – A - 38 – C - 39 – B - 40 – A
41 – D - 42 – A - 43 – D - 44 – B - 45 – A - 46 – A - 47 – B - 48 – C - 49 – D - 50 – A
51 – E - 52 – A - 53 – B - 54 – C - 55 – A - 56 – A - 57 – C - 58 – B - 59 – D - 60 – A
61 – C - 62 – E - 63 – E - 64 – D - 65 – E - 66 – D - 67 – B - 68 – A - 69 – A - 70 – C
71 – E - 72 – D - 73 – C - 74 – B - 75 – D - 76 – E - 77 – B - 78 – B - 79 – C - 80 – D
024. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – SOCIOLOGIA
1 – D - 2 – E - 3 – A - 4 – D - 5 – C - 6 – A - 7 – B - 8 – C - 9 – B - 10 – E
11 – A - 12 – E - 13 – E - 14 – B - 15 – D - 16 – D - 17 – A - 18 – C - 19 – A - 20 – C
21 – D - 22 – E - 23 – B - 24 – A - 25 – C - 26 – D - 27 – E - 28 – B - 29 – B - 30 – B
31 – D - 32 – B - 33 – D - 34 – E - 35 – C - 36 – E - 37 – B - 38 – B - 39 – C - 40 – D
41 – A - 42 – D - 43 – B - 44 – E - 45 – A - 46 – C - 47 – D - 48 – B - 49 – A - 50 – C
51 – E - 52 – C - 53 – A - 54 – C - 55 – B - 56 – D - 57 – E - 58 – A - 59 – C - 60 – B
61 – D - 62 – A - 63 – D - 64 – E - 65 – B - 66 – C - 67 – E - 68 – B - 69 – C - 70 – E
71 – E - 72 – C - 73 – C - 74 – D - 75 – A - 76 – D - 77 – C - 78 – D - 79 – E - 80 – B
quinta-feira, novembro 01, 2012
segunda-feira, outubro 29, 2012
quinta-feira, outubro 25, 2012
REVELAÇÃO - VALETE
Mas nós sempre vivemos mal, sempre passámos fome,
Do pouco que tinha,
Partilhava até com pessoas que precissavam menos do que ela
Morreu miserável e sem nada, parece que foi tudo em vão
Que mal fez a minha mãe a DEUS?
Toda a gente tem de ouvir isto.
Toda a gente, CIVILIZAÇÃO!
aqueles que te amaram e tu abandonaste
aqueles que te chamaram e que tu desprezaste
aqueles que guerrearam quando tu recuaste
aqueles que acreditaram sem que tu te revelasses
aqueles que mendigaram e tu não alimentaste
aqueles que se esgotaram, tombaram, arrastaram-se
definharam, imploraram-te e tu não levantaste
que Mundo é esse que se alimenta da nossa amargura
e que se sustenta o seu progresso com a nossa penúria
será que não ouves as lágrimas afilhadas da sorte,
e os corações que batem resignados à espera da morte?
Eu sou o vosso Deus, sou o vosso criador
eu sou a vossa luz, pai, juiz, protector
eu nunca vos abandono eu estou sempre por perto
e através da fé, sentirão meu afecto
basta acreditar em mim e seguir os meus ensinamentos
que terão a salvação e acabará o tormento
fraquejarás se duvidares da minha existência
porque a chave da libertação reside na crença
quando o sofrimento nos aprisiona
quando até a Esperança diz que já não vale a pena
quando todo esse Mal se apodera dos homens alastra-se
e elimina, todo o Bem que nos abrigou
Onde é que tu estás?
quando a fome abate mais um crente
quando a felicidade passa a utopia dos dementes
quando a escuridão invade o nosso espaço assume-se
soberana sobre o Sol que nos criou
Eu vi-te nos versos que a beleza tornou poesia
na esperança que o sol trazia em cada novo dia
no cravo vermelho que resistia nas noites sombrias
no amor destes homens de bolsos e mãos vazias
eu vi-te na espada que ensanguentou Lúcifer
no futuro que florescia no ventre duma mulher
na causa dos justos que a ambição não destruiu
e no sorriso das crianças que a inocência pariu
mas perdi-te intensidade desta dor permanente
no estrondo das balas que levaram gente inocente
na frieza dos tiranos que a Democracia formou
na exploração dos fracos o Mundo legitimou
Eu não sou a única força transcendente deste Universo
o Diabo também existe, é o Senhor do Mundo Perverso
é ele que divide e atrai os homens ao pecado
tu tens que resistir o Diabo é obstinado
eu dei-vos livre arbítrio, liberdade total
cabe a cada um de vós decidir entre o Bem e o Mal
é a falta de Moral que traz desordem e desgraça
se viverem por mim o Mal deixará de ser ameaça
Refrão
transcendente
do que vale saberes tudo se continuamos inconscientes
do que vale poderes tudo se nós vemos sofrimento
do que vale veres tudo se nunca te fazes presente
quando parece que te manifestas, escondes-te num
ápice
como te escondeste naquele nevoeiro que encobriu
Auschwitz
naus partiram com escravos e tu ficaste à varanda
camuflaste a mancha de sangue que inundou o Ruanda
Seria tudo assim bem fácil a culpares-me de tudo
mas são os homens a causa do descalabro do mundo
eu não posso interferir, apenas assisto e analiso
só no julgamento final é que eu corrijo e decido
lembra-te que a vida terrena é só uma passagem
e depois da morte ainda terás uma portagem
os pecadores serão punidos e arderão no Inferno
os bons serão felizes no Paraíso eterno
Então porque é que não nascemos logo no Paraíso?
agora vou abrir o jogo, só para ver se tu aguentas
Deus só existe fantasiado na vossa mente
eu sou Diabo, o único ser superior existente
vocês são minha criação, feitos à minha semelhança
por isso é que o mundo é um palco de Malevolência
quando praticam o Bem é só um acto de desobediência
vossos instintos naturais são o ódio e a ganância
terão sempre a ditadura, a escravatura, a opressão
descriminação, censura, repressão
minha função foi criar-vos para autodestruírem-se
para fustigarem-se, invejarem-se, consumirem-se
para mergulharem na imperfeição, erro e pecado
enlamaçarem-se no Mal que eu tenho libertado
vou assistir, disperto e alegre ao vosso caos
inquieto
até este planeta se tornar na Terra-Mãe do inferno
e ambicionares por um Mundo que não terás
não esperes Justiça onde nunca houve Paz
não há salvação nas terras de Satanás (x2)
sexta-feira, outubro 19, 2012
SAMBA RAP SOLIDÁRIO - 26/10/2012 BAR DO BONÉ
sábado, setembro 29, 2012
segunda-feira, agosto 27, 2012
D'GRAND'STILO NOS BANG
DEPOIS DO ALMOÇO FOMOS NUMA REUNIÃO (CHURRASCO) COM A RAPA QUE ESTÁ REALIZANDO O FESTIVAL CULTURAL NA CASA DE CULTURAL CHICO SCIENCE, TRAZENDO DE NOVO À CENA A NOSSA ANTIGA CASA DE CULTURA AQUI NO IPIRANGA, FOI MUITO BOM, ALTAS IDEIAS E VARIAS AMPOLAS. INFELIZMENTE NÃO PUDEMOS FICAR BASTANTE TEMPO PARA VER O SORTEIO POIS TIVEMOS QUE SAIR VOADO PARA A FAVELA DE HELIÓPOLIS, PARA COLAR NO EVENTO DA AÇÃO SOCIAL PAQUISTÃO, JUNTAMENTE COM O PARÇA LIONE JAHLEHTO, QUE CEDEU UM ESPAÇO PARA O D'GRAND'STILO SE APRESENTAR NA PARADA. UMA FESTA MUITO LOUCA QUE CONTOU COM VÁRIAS PRESENÇAS, ENTRE ELAS O RAPPER BAD DO TRIBUNAL POPULAR E DO DEXTER QUE FOI A ATRAÇÃO PRINCIPAL FECHANDO O EVENTO.
FESTA DE FAVELA MUITO LOUCA, DISCIPLINA RESPEITO E ATITUDE. O RAP É FODA TEM QUE RESPEITO MESMO, OS MENINOS TRABALHANDO PELO CERTO É ISSO MESMO, A FAVELA AGRADECE, AI PODE DIZER O QUE FOR MAS O RAP É DA FAVELA E JÁ ERA.
COMO DISSE NO COMEÇO, DOMINGO PRODUTIVO E NÃO É POUCO A SEMANA ESTÁ SÓ COMEÇANDO!!
@FANTIMANUMILDE
quarta-feira, junho 20, 2012
FALTA EDUCAÇÃO!
A FALTA DE EDUCAÇÃO É O QUE O SISTEMA PLANEJOU PARA TODOS NÓS, USANDO COMO MECANISMO AS ESCOLAS ATUAIS, DEFASADAS COM O TOTAL DESCASO GOVERNAMENTAL, QUE NÃO É POR ACASO, TUDO ISTO FAZ PARTE DO PROCESSO DE EMBRUTECIMENTO, DO ATRASO EDUCACIONAL. NOS INDUZINDO À SEMPRE REPRODUZIR O DISCURSO ELITISTA, FAZENDO EXATAMENTE O QUE DOMINADOR QUER. A FALTA DE EDUCAÇÃO, DE ENTIDADES EDUCACIONAIS DECENTES, DE ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO É UM CRIME DO QUE SE REFERE ÀS LEIS CRIADAS EM PROL DA HUMANIDADE, POIS FEREM AS NORMAS MAIS SIMPLES DE DIGNIDADE E HOMBRIDADE.
INFELIZMENTE ELES CRIARAM AS LEIS E FEZ COM QUE A POPULAÇÃO ACREDITASSE QUE ERA UMA COISA BOA, MAS COMO JÁ DISSE, É PARTE DE UM PROCESSO TOTALMENTE PLANEJADO PELOS DOMINADORES E QUE ESTÁ A VIGOR DESDE SEMPRE, POR ISSO TEMOS QUE NOS ORIENTAR E DEIXAR DE PAGAR PAU PARA ESSES BANDO DE COMÉDIAS QUE FICAM ARROTANDO MENTIRAS E REPRODUZINDO O DISCURSO DOS "ILUMINADOS", PARAR DE FICAR SE ESPELHANDO EM PSEUDO-ARTISTAS-TEMPORÁRIOS DE TV QUE NÃO ESTÃO NEM INTERESSADOS NAS PESSOAS QUE OS IDOLATRAM.
NA MINHA OPINIÃO A LUTA É PELA EDUCAÇÃO, UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS. POR QUE COM A POPULAÇÃO EDUCADA MUITAS OUTRAS COISAS QUE REIVINDICAMOS HOJE EM DIA TALVEZ NEM ESTIVÉSSEMOS REIVINDICANDO.
sábado, março 17, 2012
BATE PAPO LITERÁRIO EM HELIÓPOLIS COM FERNANDO BONASSI E FANTI POETA
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Cale a boca, povo do nordeste.
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste! Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país? Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano. Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura… Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner… E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render.
Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos.
José Barbosa Junior, na madrugada de 03 de novembro de 2010.